sábado, 5 de novembro de 2011

PRAÇA DA SÉ - HOTEL CENTRAL

PRAÇA DA SÉ


Clique para Ampliar
A antiga Sé foi demolida em 1938
A efígie da imperatriz Tereza Cristina foi roubada do pedestal da estátua de Dom Pedro II
Clique para Ampliar
Uma visão geral da Praça da Sé
Clique para Ampliar
A estátua de Dom Pedro II
Desde a primeira vez que se desenhou uma planta da antiga Vila de Fortaleza, já aparecia o espaço livre em frente à Igreja de São José. Desta forma aquele areial foi o primeiro espaço público que depois viria a se transformar numa praça.

Hoje a Praça da Sé é tomada diariamente por vendedores ambulantes da área de confecções. Poucas árvores debelam o sol causticante que banha a cidade. A praça tem uma estátua do imperador Dom Pedro II e no local que estava o Fórum Clóvis Bevilacqua foi colocada uma fonte metálica em forma de cones que nunca funcionou.

Em volta desta recente intervenção o mato está alto depois das chuvas que caíram este ano. O espelho d´água está com água suja e pode servir de foco de reprodução de insetos. O aspecto é desagradável, mas os comerciantes em volta parecem não se incomodar com aquilo.

A Praça da Sé está localizada em frente à Catedral Metropolitana de Fortaleza, que substitui a antiga Sé, demolida em 1938 para a construção da nova igreja, concluída apenas em 1972. A nova catedral é a sede da Paróquia de São José e a igreja foi projetada por George Henri Mounier. As torres da atual catedral têm 75 metros de altura, impondo-se majestosamente sobre o Centro da cidade. Por segurança, a igreja está cercada por grades de ferro.

O padre Serafim Leite descreveu a praça em 1726 na planta da Vila de Fortaleza desenhada pelo capitão-mor Manuel Francês, que enviou o documento para Lisboa naquele mesmo ano. Vale lembrar que à época o Brasil era colônia de Portugal.

Ainda naquele século XVIII o logradouro era conhecido como a Praça do Conselho. O ano era 1726 e ali estava instalada a Casa da Câmara do Pelourinho. A forca usada para os condenados no Brasil colonial ficava em frente à Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção. Aquele era o coração administrativo da vila que viria a se tornar capital do Ceará.

Passam-se os anos e em 1854 vai ter início a construção da primeira Sé. Em estilo colonial ela tinha um cruzeiro com o Cristo e as ferramentas do flagelo.

No século XIX, mais precisamente em 1854 a antiga Praça do Conselho passa a chamar-se Praça do Largo da Matriz. Em 1861, o novo nome será Praça da Sé, depois que a igreja matriz passou a ser a Sé cearense. A denominação vai durar por todo o Império. Em 1889 a denominação passa a ser Praça Caio Prado, em homenagem a Antonio da Silva Prado. Esse paulista foi presidente do Ceará nos anos de 1888 e 1889 e morreu no exercício do cargo, recebendo a honraria depois do falecimento.

A Praça da Sé se localiza entre as ruas General Bezerril, Doutor João Moreira, Castro e Silva, Rufino de Alencar, General Bezerril e Alberto Nepomuceno. Como rua eixo da cidade, na esquina da rua Castro e Silva com Alberto Nepomuceno a rua passa chamar-se Conde D´Eu, o príncipe consorte da princesa Isabel.

Entre os anos 1889 e 1890, por seis meses a Praça Caio Prado volta a chamar-se da Sé, retornando a Caio Prado. Em 1903 uma nova troca de nome, o presidente do Ceará homenageado agora será Pedro Borges. Ele era médico do exército, foi senador da república, deputado federal e presidente do Ceará de 1900 a 1904. A denominação oficial vai durar até 1932, quando volta a ser Praça da Sé, o que permanece até hoje.

A Praça da Sé tem uma imponente estátua de Dom Pedro II, vestindo o uniforme de gala dos oficiais da Marinha, o imperador traz uma espada à esquerda. A estátua foi uma criação do artista Auguste Maillard, e ela foi fundida em bronze, em Paris, por H. Gonot. O monumento com pedestal medem 4,80m. Na base da estátua existem duas placas de bronze com altos-relevos representando dois momentos históricos. Na primeira face, está a reprodução da assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel. Na segunda, uma cena de batalha do Campo Grande, acontecida no dia 16 de abril de 1869. O quilombo de Campo Grande é considerado pelos historiadores, maior que o de Palmares, e os negros resistiram bravamente aos ataques das forças imperiais.

A estátua de D. Pedro II, preparada no ano anterior, foi inaugurada em 1913, por iniciativa da Associação dos Jornalistas Cearenses. Na parte posterior do pedestal da estátua havia a efígie da imperatriz, Dona Tereza Cristina e uma placa. Ambas desapareceram. Não há informações sobre onde as placas foram parar. Tereza Cristina era princesa italiana e contam historiadores que ela ficou tão transtornada com o exílio após a proclamação da república, que morreu poucos dias depois de chegar a Paris.

A estátua de D. Pedro necessita de limpeza urgente e o pedestal foi pichado pelos vândalos de plantão. Os borrões mancham o escudo imperial sob D. Pedro e o texto em baixo-relevo informando os dados históricos do monumento.

Na Praça da Sé há ainda três bancas de revistas e no local, turistas fotografam a catedral e o monumento, apesar das condições. O patrimônio precisa de cuidados urgentes.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=339394

HISTORIA DO MUSEU DO CEARA


O Museu do Ceará foi a primeira instituição museológica oficial do Estado, criada por decreto em 1932, mas aberto oficialmente ao público em janeiro de 1933, com a denominação de histórico Museu do Ceará. Inicialmente foi concebido como uma das dependências do Arquivo Público, situado na rua 24 de Maio, nº 238, no centro de Fortaleza. No início de 1934, o Arquivo e o Museu foram transferidos para a Avenida Alberto Nepomuceno, nº 332, em frente à Praça da Sé. Hoje esses edifícios já não existem mais. Sua principal missão é promover a reflexão crítica sobre a História do Ceará por meio de programas integrados de pesquisas museológicas, exposições, cursos, publicações e práticas pedagógicas.

Em 1951, o Arquivo foi deslocado para as áreas térreas do Palacete Senador Alencar, onde funcionava a Assembléia Legislativa, e o Museu se manteve no edifício da Praça da Sé até 1957, sob a tutela do Instituto Histórico do Ceará, que se transferiu para o local. Tal iniciativa governamental tinha por finalidade dota o Instituto de instalações mais adequadas para as suas atividades e também reestruturar o Museu. Reformas foram empreendidas e novas peças foram agregadas ao seu acervo - notadamente as das coleções indígenas do antigo Museu do Instituto (organizado em 1940 por Pompeu Sobrinho) e do Museu Rocha (compradas em 1953) - para a montagem de futuras exposições. As aquisições acabaram dando uma feição diferenciada à Instituição, que em 1955 reabre com nova denominação: Museu Histórico e Antropológico do Ceará.

No terreno onde estava instalado, o Governo Paulo Sarasate resolveu construir o Fórum Clóvis Beviláqua, transferindo o Museu para a Avenida Visconde do Cauype, nº 2341. Lá ficou até 1967, quando a Universidade Federal do Ceará solicitou a edificação para ampliar as dependências da Faculdade de Economia, prometendo em contrapartida um prédio na Rua Barão do Rio Branco, n. 410 (hoje sede do Instituto Histórico). O Museu ainda seria deslocado mais duas vezes: no ano de 1971, para a Avenida Barão de Studart, nº 410 (onde atualmente está o Museu da Imagem e do Som); e em 1990, para a Rua São Paulo, nº 51, onde ganhou o nome de Museu do Ceará e se mantêm até a presente data.

Ao longo desse percurso de mais de setenta anos de existência, o Museu do Ceará passou pelas mãos de vários administradores, saiu da tutela do Instituto Histórico e foi vinculado à Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (SECULT) em 1967. Hoje a Instituição se encontra num imóvel de significativo valor histórico, denominado Palacete Senador Alencar, idealizado originalmente para ser a Assembléia Provincial do Ceará, na época do Brasil-Império. Suas obras se iniciaram no ano de 1856 e foram concluídas em 1871, sendo tombado como Monumento Nacional pelo IPHAN em 28/02/1973. O edifício ainda mantém suas características arquitetônicas originais. Seu estilo neoclássico é expresso principalmente através das colunas, janelas e frontão triangular. Nas proximidades está o Palácio da Luz (atual Academia Cearense de Letras), a Igreja do Rosário e a Praça General Tibúrcio (mais conhecida como Praça dos Leões) Essas construções formam um importante conjunto arquitetônico da capital cearense, localizado numa área de grande densidade histórica e turística.

Adaptado para o funcionamento do museu, o imponente edifício, que em si mesmo já é uma peça museológica, abriga uma exposição de longa duração aberta em 1998 e espaços de exposições temporárias que percorrem vários temas da História do Ceará, o Memorial Frei Tito (aberto em 2002), a sala Paulo Freire (criada em 2001 para receber os visitantes e sediar seminários, cursos etc), a Reserva Técnica, a sala do Núcleo Educativo, a sala da administração e biblioteca.

O Museu do Ceará possui um acervo bastante variado, resultado de compras e, sobretudo, de doações de particulares e instituições públicas. Entre moedas e medalhas, há quadros, móveis, peças arqueológicas, artefatos indígenas, bandeiras e armas. Há também peças de “arte popular” e uma coleção de cordéis publicados entre 1940 e 2000 (950 exemplares). Alguns objetos se referem aos chamados “fatos históricos”, como a escravidão, o movimento abolicionista e movimentos literários, como a famosa “Padaria Espiritual”, que entrou para a História da Literatura Brasileira com especial destaque. Trata-se de um acervo com mais de sete mil peças, que atualmente é trabalhado como veículo de reflexão sobre a Historia local integrada à História do Ceará, em seus aspectos culturais, econômicos e sociais. Muitas peças estão em exposição, organizadas em salas temáticas.

Além de concentrar um dos maiores e mais importantes acervos do Estado, o Museu do Ceará promove cursos, oficinas, palestras e publicações na área de museologia e História, visitas orientadas e capacitação para professores, destacando-se como um núcleo de ações educativas em parceria com a Universidade Federal do Ceará. Sua política cultural está consoante com os princípios da pedagogia de Paulo Freire. Tal projeto de atuação procura atender ao público diversificado que vai ao Museu: pesquisadores, estudantes da educação básica e superior, visitantes de Fortaleza e turistas do Ceará, do Brasil e de outros países. Especial atenção é dada ao trabalho com as visitas orientadas.

Com base na atual Política Nacional de Museus, a Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, por meio do Museu do Ceará, passou a coordenar a criação e o funcionamento do Sistema Estadual de Museus, ampliando as referidas atividades que atualmente desenvolve, a fim de contribuir também para a qualificação dos profissionais dos espaços museológicos do Ceará.

Todas as atividades mencionadas vêm consolidando o Museu do Ceará como um significativo espaço de educação, cultura e lazer, tal como se entende nos fundamentos científicos e éticos da museologia contemporânea, transformando-se numa referência regional.

http://www.secult.ce.gov.br/publicacoes/publicacoes-do-museu-do-ceara

Passeio Público...Fortaleza...

A praça foi planejada na década de 1820 por Silva Paulet. Durante o governo de José Félix de Azevedo e Sá a área foi cuidada e nesta época houve a execução dos revolucionários da Confederação do Equador: Azevedo Bolão, Feliciano Carapinima, Francisco Ibiapina, Padre Mororó e Pessoa Anta, que foram executados naquele local em 1825.

Em todas as plantas de Adolpho Herbster houve menção a futura praça que em 1864, o então governador da província encomendará ao Engenheiro da Província os orçamentos das obras.

Passeio Público em 1919.

Construída em 1890 em estilo neoclássico, a praça foi reformada em 1940 nos moldes do Passeio Público do Rio de Janeiro.

O logradouro foi palco das primeiras partidas de futebol do estado, disputadas por marinheiros de navios ancorados no porto da cidade, ingleses residentes em Fortaleza e cearenses da classe alta.

Foi tombada pelo IPHAN em 13 de abril de 1965. Em setembro de 2007 teve início a última restauração da praça realizada pela Prefeitura de Fortaleza através da FUNCET com o apoio da Casa Cor no Ceará. Na ocasião de entrega da restauração, no dia 6 de

que realizaram um pesquisa sobre a praça e ajudaram nos trabalhos de resgate da história do Passeio Público

Fonte: wikipédia


Santa Casa de Miséricordia

O Hospital foi inaugurado em 1861, a princípio com 80 leitos, tinha como mantenedora a Irmandade Beneficente da Santa Casa da Misericórdia de Fortaleza. O Dr. Joaquim Antônio Ribeiro foi o primeiro médico nomeado para trabalhar na Santa Casa, em 12 de março de 1861. Formado em medicina pela Universidade de Harvard em 1853.

No começo do século XX a Santa Casa de Fortaleza enfrentou a grande calamidade pública que foi a seca de 1915 que passou a atender uma grande massa de retirantes sofrendo das mazelas da seca. Dez anos depois da grande seca, a Santa Casa passou a se firmar como um hospital de alta tecnologia ao ser o primeiro no estado a introduzir o serviço de radiologia ao inaugurar no dia 29 de junho de 1925 aparelho de Raios X.

Em 1961, a Santa Casa de Fortaleza completou 100 anos e contava então com 300 leitos tornando-se então um hospital de grande porte. Na década de 1970 passou por modificações em seus estatutos quando foi desligado da Arquidiocese de Fortaleza. Em março de 1971 foi inaugurado um centro cirúrgico que em pouco tempo fez com que fosse o hospital a realizar o maior número de cirurgias do CEARA. Fonte:www.santacasace.org.br/index.php?option=com_content...

Praça do Ferreira

A Praça do Ferreira é uma praça da cidade de Fortaleza. Seu nome é referência ao Boticário Ferreira que em 1871, enquanto presidente da câmara municipal, fez uma reforma na área e urbanizou o espaço. Desde 2001, após pesquisa popular, a praça do Ferreira foi oficialmente declarada Marco Histórico e Patrimonial de Fortaleza pela lei municipal 8605 de 20 de dezembro de 2001. Na praça do Ferreira, aglutinaram-se grandes empreendimentos e grandes eventos da sociedade e da cultura fortalezense durante o final do século XIX até a metade do século XX quando a cidade passou por uma expansão urbana e pela criação de outros pólos de desenvolvimento. Em 30 de janeiro de 1942 o Sol foi vaiado por um grupo de pessoas na praça depois de 2 dias de tempo nublado e chuvas. O ano de 1942 foi de estiagem no Ceará.

Praça José de Alencar


O século passado encontrou a atual Praça José de Alencar com o nome de Praça Marquês, do Herval e logo no inicio (1903) houve nela uma reforma que lhe deu quiosques, bancos, coreto, caixa d'água, catavento e jardins que ganharam o nome de Nogueira Accioli.

Do lado da Rua das Trincheiras (atual Rua Liberato Barroso), ficavam, do nascente para o poente: o Batalhão de Segurança (Policia) e a Escola Normal Pedro II, que podem ser vistos na primeira foto, que data de 1904.

Depois, parte do Batalhão de Segurança foi cedida para construção, a partir de 1908, do Teatro José de Alencar, inaugurado em 1910. Decorrido algum tempo o prédio do batalhão foi ocupado pela Escola Aprendizes Artífices, enquanto o da Escola Normal passou a abrigar o Grupo Escolar Norte da Cidade e depois o Grupo José de Alencar.

Quando a Escola Aprendizes Artífices mudou-se, o prédio foi demolido e em seu local foi construído o prédio da Diretoria de Saúde, depois Centro de Saúde, que vemos na segunda foto, quando já existia o edifício do Lord Hotel. No prédio da antiga Escola Normal passaram a funcionar as faculdades de Farmácia e Odontologia, Medicina e depois o Sphan (Pró-memória), que hoje é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.

Fonte: http://www.ceara.pro.br/fortaleza/Pracas/dsc-herval1.htm